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Senadores cobram posição clara do Brasil sobre conflito entre Rússia a Ucrânia — Senado Notícias

Redação por Redação
12 de março de 2025
| Senado Federal
Tempo de leitura: 5 minutos
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Senadores cobram posição clara do Brasil sobre conflito entre Rússia a Ucrânia — Senado Notícias

Senadores cobram posição clara do Brasil sobre conflito entre Rússia a Ucrânia — Senado Notícias

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Em meio às negociações de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, senadores cobram do governo brasileiro uma posição mais clara em relação ao tema. Em fevereiro, quando o conflito completou três anos, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que reitera o apoio à integridade territorial ucraniana, mas nessa ocasião o governo brasileiro se absteve de votar.

Diplomatas ucranianos e norte-americanos se encontraram nesta terça-feira (11) na Arábia Saudita. A Ucrânia aceitou a proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato, que deve durar 30 dias. Mas a proposta ainda precisa ser aprovada pela Rússia e depois assinada pelas duas partes envolvidas no conflito.

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Também nesta terça-feira aconteceu uma reunião do Grupo Parlamentar Brasil-Ucrânia, que é presidido pelo senador Flávio Arns (PSB-PR). Ele disse lamentar profundamente a posição do Brasil de não apoiar a resolução da ONU.

— A resolução tinha o texto praticamente igual ao das propostas aprovadas pela Organização das Nações Unidas nos anos anteriores, quando o Brasil havia, até então, sempre votado a favor. A mudança abrupta de posição nos causa perplexidade. Por isso, fazemos um apelo ao governo brasileiro para que aja de acordo com o que a população brasileira, temos certeza, deseja, que é a condenação da invasão — declarou Arns durante a reunião do grupo parlamentar.

Segundo Rafael Vidal, embaixador do Brasil na Ucrânia, o governo brasileiro tem buscado atuar na defesa de uma solução diplomática para o fim da guerra. Ele explicou que a proposta brasileira para um acordo de paz, elaborada em conjunto com a China, prevê criar as condições para que ambos os lados possam se sentar na mesa de negociação.

— Não me canso de exaltar o fato de que o Brasil saiu da zona de conforto, não cruzou os braços e se ofereceu para construir pontes diplomáticas que preservam a soberania ucraniana, respeitam o princípio da integridade territorial e buscam simplesmente criar as condições para que ambos os lados possam sentar e negociar as suas expectativas de paz — afirmou o embaixador durante a reunião do grupo parlamentar.

Vidal também destacou a parceria entre Brasil e Ucrânia em diferentes áreas e citou iniciativas recentes do Brasil de assistência humanitária naquele país, como a contribuição junto à Acnur (agência da ONU para refugiados) para a reconstrução de escolas ucranianas danificadas pela guerra.

Apesar de reconhecer os esforços do embaixador brasileiro, o senador Sergio Moro (União-PR) também criticou a posição do governo brasileiro em relação ao conflito.

— Eu tenho de destacar a minha opinião de censura em relação ao governo brasileiro, que poderia ter uma posição mais clara em relação a esse conflito, condenando de maneira robusta a agressão feita pela Rússia. A última posição, durante a votação dessa resolução da ONU, não reflete os princípios que sempre nortearam o Brasil nas suas relações internacionais. (…) Como senador brasileiro, meu dever é dizer que entendo reprovável a posição do Brasil — enfatizou Moro.

A falta de apoio do Brasil à resolução da ONU também foi alvo de críticas da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e dos senadores Magno Malta (PL-ES) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Solidariedade

Em fevereiro, o Plenário do Senado aprovou um voto de solidariedade à Ucrânia após três anos da invasão militar russa — o texto foi enviado ao governo daquele país. O requerimento do voto foi apresentado por Flávio Arns e contou com o apoio de outros 41 senadores (maioria absoluta da Casa). A iniciativa do Senado foi elogiada por representantes da União Europeia e da Ucrânia.

— A recente decisão de vocês, por ocasião do terceiro aniversário da invasão, de apoiar o voto de solidariedade à Ucrânia é um gesto simbólico e altamente significativo. A maioria parlamentar absoluta dos senadores brasileiros assinou esse requerimento. O apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, destacou um profundo entendimento da justiça e da responsabilidade para com o futuro — declarou o conselheiro Andrii Borodenkov, que representou o embaixador da Ucrânia, Andrii Melnyk, na reunião do Grupo Parlamentar Brasil-Ucrânia.

Borodenkov disse ainda que o voto de solidariedade do Senado envia ao mundo o sinal de que o Brasil defende o direito internacional e apoia aqueles que lutam pela liberdade.

Leis internacionais

A posição do Senado também foi elogiada pela embaixadora da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf. Ela defendeu a negociação de um acordo de paz com a manutenção da soberania ucraniana.

Para Schuegraf, o que está em jogo não é apenas a sobrevivência da Ucrânia ou a forma de lidar com um conflito regional.

— O que está em jogo são normas da ordem internacional. As mesmas normas que têm permitido manter relativa paz e segurança por décadas. São princípios de soberania e de integridade territorial, do não uso da força, não somente na Europa, mas no mundo inteiro. Como responderemos a essa agressão, hoje, moldará o sistema internacional e a nossa segurança coletiva no futuro — alertou ela, que também destacou a posição do Conselho Europeu de apoio à Ucrânia.

Em vídeo apresentado por Tony Kay, vice-embaixador do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq, que é a embaixadora britânica no Brasil, afirmou que o Reino Unido “apoia totalmente” a Ucrânia. Ela ressaltou que acordos já foram assinados antes com a Rússia, e a Ucrânia foi traída — e que por isso não se pode aceitar um “acordo fraco” de paz.

— É importante lembrar que a agressão da Rússia contra a Ucrânia não é apenas uma questão da Europa, e que a solidariedade e o apoio internacional são vitais para reforçar a segurança e a prosperidade do mundo inteiro. (…) Gostaríamos de encorajar o Brasil a trazer à mesa de negociações sua voz em favor da justiça e da razão.

O deputado ucraniano Oleksandr Merezhko, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento da Ucrânia, agradeceu o apoio dos parlamentares brasileiros e disse que neste momento é importante estar do lado certo da história. Ele também afirmou que a paz pode significar morte ou sobrevivência: para ele, a rendição da Ucrânia poderia trazer paz com a morte do país, enquanto a paz conquistada com base nas leis internacionais significaria a sobrevivência da Ucrânia.

— Vocês podem imaginar como, para nós, é difícil continuar lutando. Mas sabemos que, se pararmos de lutar, seremos eliminados e deixaremos de existir no mapa do mundo — lamentou ele.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Créditos: Da Agência Senado , Senado Federal

Tags: BrasilClaracobramconflitoentreNotíciasposiçãoRússiaSenadoSenadoressobreUcrânia
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