No início da manhã desta quarta-feira (16), equipes das Polícias Civil e Militar deflagraram a ‘Operação Carga Proibida’, visando a repressão a crimes de furtos de insumos agrícolas praticados na zona rural da cidade de Três Lagoas.
A ação é resultado de investigações desempenhadas pela SIG (Seção de Investigação Geral) e NRI (Núcleo Regional de Inteligência), com o apoio da Seção de Inteligência e demais equipes do Batalhão da Polícia Militar local.
Durante os trabalhos desenvolvidos no curso do inquérito policial foram identificados três suspeitos de integrarem uma associação criminosa, voltada para a prática reiterada de furtos qualificados contra propriedades rurais, utilizando-se sempre de um mesmo modus operandi.
Com a investigação já em andamento, os três indivíduos foram presos em flagrante pela Polícia Militar, enquanto transportavam uma carga de agrotóxicos furtados de uma empresa.
Após a coleta de vasto material investigativo, a Polícia Civil representou pela expedição de quatro mandados de busca e apreensão, em imóveis residenciais e comerciais relacionados aos suspeitos.
Com a manifestação favorável do Ministério Público, as ordens judiciais foram expedidas pela Vara do Juiz das Garantias, Tribunal do Júri e Execução Penal, da Comarca de Três Lagoas.
Durante as diligências, as equipes cumpriram os quatro mandados, quando foram apreendidos aparelhos celulares e o veículo que de acordo depoimentos testemunhais e levantamentos realizados pelas duas forças policiais, seria utilizado na prática dos crimes, no transporte dos insumos subtraídos, principalmente de defensivos agrícolas.
As investigações irão continuar, agora para a análise dos dados dos aparelhos celulares apreendidos, e sobretudo para se apurar a eventual participação de funcionários das empresas e propriedade rurais atacadas pelos suspeitos.
Ao final do inquérito policial, os envolvidos poderão ser denunciados pela prática dos crimes de furto qualificado e associação criminosa, cujas penas máximas somadas superam dez anos de prisão.
Créditos: Carlos Eduardo Orácio , Assessoria Polícia Civil/MS
